A Delegada responsável pela Delegacia de Polícia de Civil de Palotina, Amanda Macedo Ribeiro, busca apoio para efetivar projetos de ressocialização das pessoas que estão presas na delegacia local
Palotina - Levando em conta a premissa de que o ócio é negativo para os detentos, a Delegada responsável pela Delegacia de Polícia de Civil de Palotina, Amanda Macedo Ribeiro, busca apoio para efetivar projetos de ressocialização das pessoas que estão presas na delegacia local.
Segundo ela afirmou, a Prefeitura Municipal de Palotina, a Câmara Municipal de Vereadores e Conselho Municipal da Comunidade, entre outros órgãos estaduais e federais, já foram procurados e estão incluídos nesta luta.
“Passar pela prisão se torna um estigma na vida de todo ex-detento. Isto ocorre porque a sociedade, com suas razões, tem receio de se envolver com pessoas que já cometeram delitos, mesmo que estas já tenham cumprido sua pena e respondido por seus atos. Desta forma, o trabalho de ressocialização dos encarcerados deve, sem sombra de dúvida, ocorrer enquanto eles estão reclusos, sob vigilância do Estado”, explica a Amanda.
De acordo com ela, todos os presos participarão de um projeto de ressocialização que objetivam preparar os encarcerados para o retorno à sociedade.
Dentre os projetos que estão sendo discutidos e devem serem implantados em Palotina estão o Artesanato, subdividido em Pulseiras e tornozeleiras “hippies”; Artesanato com palitos de picolé e espetinho; Desenho; Sabonete; Mini parabólicas; Origami; Caricatura; Crochê; Filtro dos sonhos e afins; Porta joias; Artesanato com folha sulfite.
A sugestão deste projeto é que para que cada de 05 (cinco) a 10 (dez) peças trabalhadas (conforme complexidade) equivalem a 03 (três) dias de trabalho, ou seja, o preso teria um 01 (um) dia de pena reduzido. Na área de leitura, a sugestão é que cada livro com resumo, equivalem a 06 (seis) dias de trabalho, referem-se a 02 (dois) dias de remissão. O preso lê o livro e depois fará um resumo sobre o que entendeu.
Outra sugestão denomina-se Maria da Penha, um grupo de autoajuda, aos moldes do Alcoólatras Anônimos, em que os agressores expõem suas histórias e motivações, com palestra ministrada uma vez por mês, pela autoridade judiciária e policial, pelo ministério público e por um advogado, com orientação jurídica, explicando aos agressores as consequências jurídicas e sociais de suas ações. Com acompanhamento obrigatório de pelo menos 04 (quatro) reuniões e 01 (uma) palestra. Em municípios que já foram implantados esse projeto a reincidência caiu 90%.
Sobre embriaguez ao volante, palestra ministrada uma vez por mês, pela autoridade judiciária e policial, pelo ministério público, por um advogado e uma psicóloga, com orientação jurídica, explicando aos participantes suas consequências jurídicas e sociais de suas ações.
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