Há inúmeras figuras públicas que representam muito bem a luta da mulher pelo reconhecimento à sua importância na comunidade
Palotina - Na próxima segunda-feira, 8, será o Dia Internacional da Mulher. Há inúmeras figuras públicas que representam muito bem a luta da mulher pelo reconhecimento à sua importância na comunidade. Nossa reportagem entrevistou a enfermeira Maria de Fátima, de 47 anos, que atua no Hospital Municipal de Palotina desde 2010. Ela já trabalhou como agente comunitária de saúde, auxiliar e técnica de enfermagem e com muito esforço e estudos, concluiu a faculdade de Enfermagem em 2012. Ela é nossa personagem para abordar sobre a participação da mulher na linha de frente de combate ao coronavírus. “Venho de uma família de mulheres fortes e guerreiras, que sempre trabalharam muito, e graças a isso pude auxiliar minhas filhas nos estudos delas. Hoje tenho uma filha que se formou médica em 2019 e outra que se formará em dezembro deste ano. As duas tiveram bolsa integral de estudos, e graças a esta profissão pude colaborar com o ensino delas”.
Confira a entrevista:
Como está sendo trabalhar na linha de frente de combate a pandemia?
Trabalhar na linha de frente nesta pandemia está sendo um desafio diário por ser uma doença nova, que pegou a todos desprevenidos. Apesar de tudo trabalhar na área da saúde numa situação como essa é muito gratificante porque estamos fazendo a diferença na vida de muitas pessoas.
Comente sobre sua atividade.
Minha atividade é de recepção aos pacientes, ficar atenta aos sintomas para então direcionar o paciente ao serviço adequado, conforme o fluxo do hospital.
Desde o paciente que chega com sintomas leves, como dor de cabeça ou sintomas de resfriado, ao paciente que chega com saturação de oxigênio baixa no sangue, com dificuldade para respirar, é preciso saber com detalhes porque isso vai nos ajudar a saber o que o paciente precisa e prestar um atendimento adequado. O que vai ser atendido em ambulatório ou o que vai direto para a emergência, todos esses pacientes passam pela nossa triagem e atendimento inicial.
Na sua opinião as pessoas estão valorizando o trabalho de vocês?
Sentimos que as pessoas estão sim valorizando mais o nosso trabalho. Ali mesmo na porta de entrada já percebemos que muitos estão conscientes do alto fluxo de pacientes. Estamos vendo as pessoas se preocuparem com o uso de máscara, com higiene das mãos, isso já valoriza o esforço dos profissionais da área.
Qual a importância dessa profissão?
A nossa profissão é muito importante, ainda mais nesse cenário do coronavírus.
Os profissionais da enfermagem, da medicina, biomedicina, da limpeza, da segurança, estão sendo muito importantes, não paramos desde o início da pandemia, e estamos sempre dispostos a prestar nosso serviço com amor e compaixão.
Minha filha mais velha se formou em medicina poucos meses antes da pandemia, e foi muito importante que nós duas mesmo distantes trocamos experiências e vivências desse momento difícil.
Fale sobre a valorização da mulher nos dias atuais.
Vejo que as mulheres estão cada vez mais ocupando os espaços de trabalho, inclusive nos cargos de chefia. Mesmo que o machismo ainda esteja presente em todas as áreas, sinto que as mulheres são valorizadas na área da saúde. A maioria dos meus colegas de trabalho são mulheres, e tenho muito orgulho de poder trabalhar e compartilhar a vida com essas mulheres fortes e inteligentes. Deve ser porque somos ensinadas desde pequenas a cuidar do outro, e prestamos um ótimo serviço para a população. Sou muito feliz em ser mulher e trabalhar com mulheres tão maravilhosas.
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