Palotina - O Conselho Municipal do Trabalho de Palotina composto pelas três bancadas, Poder Público, Trabalhadores e Empregadores realizou na quinta-feira, dia 20, uma reunião para tratar de diversos assuntos, entre eles, a análise de resultados do mercado formal do trabalho no município no último trimestre; programa de microcrédito e novas taxas praticadas pela Agência de Fomento do Estado do Paraná e assuntos gerais.
Na oportunidade a secretária executiva do Conselho Roselei Gubert Delai, apresentou aos conselheiros do trabalho dados estatísticos do CAGED referente ao trimestre junho, julho e agosto de 2016 comparado ao mesmo período de 2015.
Analisando o trimestre de junho a agosto de 2015 em comparação com o mesmo período de 2016, o CAGED apresentou seguintes resultados: em 2015, 1.521 trabalhadores foram admitidos e 1.390 trabalhadores demitidos. Neste ano de 2016, 1.106 foram admitidos e 1.145 demitidos, o número de admissões no mesmo período, 2015/2016.
Roselei destacou que “no trimestre de 2015 foram demitidos 1.390 trabalhadores e no mesmo trimestre de 2016, foram 1.145 demitidos, representando um percentual de 17,62%, menos de desligamentos em 2016, chegando-se a conclusão que está tendo uma menor rotatividade de funcionários nas empresas e que os trabalhadores estão zelando mais pelos seus postos de trabalho”.
Na oportunidade Roselei também fez uma explanação sobre o boletim regional enviado pelo Observatório do Trabalho do Estado do Paraná onde apresenta a Regional de Cascavel como sendo a de maior saldo negativo de emprego, apresentando um saldo negativo de 765 postos de trabalho no mês de agosto de 2016, isso já traz reflexos no movimento da Agência do Trabalhador, onde muitas pessoas de outras cidades, como Altônia, Francisco Alves, Maripá, Nova Santa Rosa, Assis Chateaubriand, entre outras, vem a procura de uma vaga de emprego aumentando a competitividade nas vagas oferecidas.
Os conselheiros presentes fizeram algumas referências ao panorama atual, concluindo que o município de Palotina ainda é privilegiado pelo potencial econômico, pela diversidade de ramos de atividades e que a expectativa quanto ao aquecimento das vendas se dá em função das festividades de final de ano.
Roselei Gubert Delai relatou aos conselheiros a grande procura por microcrédito dentro dos programas de crédito da Agência de Fomento, “a Agência de Fomento vinha praticando uma mesma taxa de juros desde 2013 e que as foram reajustadas, e mesmo reajustadas ainda menor que as praticadas por outras financeiras, mas não tão atrativas, sendo a menor taxa praticada de 1,26% e a maior 1,81% ao mês dependendo do histórico, capacidade de pagamento e gestão apresentados pelo empreendedor interessado nos projetos de crédito.