Bolsa
IBOVESPA
|
Câmbio
Dólar |
Euro |
Peso Arg |
Ouro (onça) |
Várzea Cultural por Felipe Becker
13/04/2016 11:09
UESPAR traz mais arte para Palotina

A Várzea Cultural apoia todas as formas de arte, e depois de vários pedidos e conversas com nossos leitores, iremos trazer para a coluna um outro lado artístico da nossa região, a Arte Visual. E para inaugurar o ciclo de entrevistas, teremos o Prefessor Esleonir Martins, professor da UESPAR – União de Ensino Superior do Paraná, trazendo a arte através da reciclagem.
Esleonir Martins, natural de Assis Chateaubriand, é músico, tem formação acadêmica em Educação Artística com Licenciatura em Artes Plásticas, especialização em Psicopedagogia, especialista em Artes Plásticas e Música. Trabalha nas redes estadual e particular de ensino na cidade de Guaíra, e agora com o Ensino Superior, na UESPAR, ilustrador do Jornal Folha Curitibana. Tem dois livros publicados, “Arte com a vida” (2011), usando o expressionismo, onde retrata pessoas que vivem, sofrem e amam, e “A arte e o tempo” (2012) com poemas e desenhos expressionistas. Há muitos anos vem fazendo trabalhos artísticos e tendo a preocupação com o grande descarte de materiais, que na arte pode ser utilizado, mas um material em especial, chamou mais a atenção, os cabos de vassouras. Depois de perceber que haviam muitos inutilizados até em sua casa, teve a preocupação de reciclar tal material, surgindo a ideia de fazer esculturas, cortando e dando movimento a elas, com pernas de arames e materiais que encontrava por ai também, criando várias técnicas, como por exemplo, gravuras com material reciclado, ao invés de comprar o metal, ou a madeira, ele usa os reciclados, desenvolvendo, assim, a técnica ao longo do tempo. Os temas trabalhados, na grande maioria, são música. Assim que pôde levou esta arte às escolas, nos Ensinos Fundamental e Médio, onde a ideia foi muito bem recebida, e neste ano a trouxe à UESPAR, através do Curso de Artes Visuais, na disciplina de Escultura, onde os alunos, depois de formados, poderão levar a técnica e aprendizado para as salas de aula, aproveitando e trabalhando com a questão da preservação do meio ambiente, pois não são usados somente os cabos de vassouras, mas todos materiais usados são reciclados, como as madeiras, que as fábricas de móveis pré-moldados descartam, por exemplo, incluindo na arte, várias linguagens artísticas em formas intelectuais.
Uma curiosidade é que, quando disse a novidade aos acadêmicos, sobre o que seria feito com apenas um cabo de vassoura, os alunos ficaram “assustados”, mas depois, mostrando todo o processo de criação eles foram se interessando, gostando e participando, principalmente as mulheres, por ter como ferramentas principais o martelo, furadeira, serrote e alicate. “Eles viram como é possível fazer arte com tudo isso, ao final eles puderam dar os acabamentos como vestidos, roupas, enfim, tudo bem livre.”, concluiu Esleonir.

Fonte: Várzea Cultural/Fotos e Vídeo: Felipe Becker

Sobre

Estreiamos a coluna Várzea Cultural, um projeto que começou a ser pensado em uma conversa informal entre amigos e foi colocado em funcionamento.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE