A Holligans surgiu há 3 anos, através de um encontro ao acaso, entre a extinta banda Storm, através do Marcelo, e o Mateus, quando na oportunidade o apresentou aos demais integrantes da Storm, com direito até a uma palinha para a aprovação da galera. O resultado: na semana seguinte já estavam ensaiando a todo vapor, até porque as apresentações já começara a surgir nas semanas seguintes. Juntos, formam a The Holligans: Bazzoty (guitarra), Kolln (baixo), Gustavo (bateria) e Gentil (vocal e guitarra). Marcado na história da banda está como a primeira apresentação, a Feira Ponta de Estoque na praça Amadeo Piovesan.
No início era um hobby se encontrar para tocar, mas com o passar do tempo, a vontade de seguir com a banda deixou tudo mais sério, surgindo desde já ideias de fazer as suas próprias músicas, Mateus Gentil, vocalista da banda diz que, “o trabalho foi evoluindo e algumas músicas foram descartadas outras colocadas no repertório, seguindo com os ensaios e se apresentando em programas municipais, não tocávamos em festa ainda, mas sempre surgia uma oportunidade no Canta Palotina e na praça, eram os lugares que tocávamos, na verdade nunca chamavam nós. (risos)”.
Com o tempo a banda estacionou e uma ligeira crise se instalou, criando certo distanciamento entre os integrantes, porém não durou por muito tempo, logo voltaram a se falar e depois de uma análise, onde Gentil destacou a importância de cada um na banda, na qual entre idas e vindas, e muita amizade envolvida, a Holligans voltou com força total e está onde está atualmente, sendo sucesso por onde passa.
Com as autorais prontas veio a ideia de gravar logo depois do primeiro Woodstock, “vendo que a galera curtiu, o Rafael Pelin veio falar comigo, isso em 2014, de pronto já gravamos Como um Chefe e Ignorância & Baixaria como singles, que são as nossas primeiras composições.”, conta Gentil.
E com o tempo foram tocando em festas e aparecendo mais músicas, sempre surgindo ideias, só que nunca pegaram uma música certinho para compor.
Até receberem um convite para gravar um CD, mas para entrar no estúdio e gravar, teriam apenas dois meses até o dia da gravação, que seria em janeiro de 2015, e nesses dois meses eles tinham todo tempo para fazer as músicas, porém somente nas férias se trancaram no sítio do pai do Gustavo e madrugada a dentro foram rolando as músicas, “numa semana foram feitas cinco músicas, todas em dezembro, no último mês, foi uma correria enorme cada um colocava um pouquinho de si e foi saindo os sons, construindo os sons, para ficar uma melodia gostosa, foi a fase do conhecimento, a banda foi se conhecendo, nesse primeiro trabalho juntou tudo, as músicas que o Mateus compôs, foi um trabalho juntado.”, destaca Gustavo.
Depois de gravar, o lado crítico surgiu, e o Mateus até comentou “podia ter feito melhor aqui e tal, mas isso fica para o próximo trabalho com mais tempo, sem pressão.” Mas que nada parceiros, o trabalho ficou excelente!!
Hoje em dia Mateus fala que a banda chegou em um momento bom, o público está gostando, veem que a banda vai tocar em “tal lugar” e os fãs vão ao lugar para prestigiar. Para a Holligans, que está também com mais maturidade, a prioridade é unir arte e música, tendo sempre um objetivo, levar o rock da região oeste do Paraná para todos os cantos, “por isso que a gente se define do oeste do Paraná, de “Palotexas”, um jeito amoroso de chamar a cidade, temos o melhor público, os quais foram crescendo com a gente, valorizando a música autoral, diferente dos de fora.”
Um destaque para o agradecimento da Holligans à aceitação da galera no clipe “Noite Louca”, que já passa das 4 mil visualizações, o primeiro da banda, “está tudo valendo a pena, estamos caminhando para chegar lá e se não chegar, pelo menos a gente vai olhar para trás e vai falar, nossa, todo esse trabalho é nosso! Obrigado ao pessoal que esta curtindo e compartilhando, mandando mensagens, vocês são demais!!!”
Fonte: Várzea Cultural