VC - Como surgiu a banda? Dê um breve histórico para a galera.
RAIZ - A Raiz Vermelha é uma banda independente, fruto de uma união entre parceiros de longa data. O ponto de encontro entre Teko e Léo, amigos vindos de Corbélia e Gabriel Viana, de Cascavel, foi a faculdade de música. Na temporada 2012/13, Gabriel e Teko viajaram ao litoral trabalhar em um show de reggae nacional, devido ao sucesso da turnê, voltaram a Cascavel com a ideia de concretizar uma banda e desenvolver um trabalho autoral, foi quando o Léo foi incorporado ao grupo e a Raiz Vermelha foi concebida. De Palotina surgiram o Pinduca, baterista já conhecido entre a galera por outros projetos, e Luan, para assumir o contrabaixo. No ano de 2014 a banda gravou seu primeiro EP autointitulado, com 07 faixas, além de dois clipes das faixas “Nossa Hora Chegou” e “Que tal?”, ambas emplacadas nas rádios da região, com destaque para a “Que Tal?”, que teve excelente aceitação de público e crítica. O EP foi lançado em janeiro de 2015, ano em que a Raiz caiu na estrada carregando na bagagem tanto o trabalho autoral como um explosivo setlist de clássicos do reggae/rock, conquistando plateias de várias cidades do Paraná, além de Mato Grosso do Sul e Paraguai.
VC - De onde veio o nome Raiz Vermelha?
RAIZ - Raiz Vermelha é uma referência ao nosso chão vermelho, indica um desenvolvimento musical enraizado nessa miscelânea de sonoridades e culturas do Paraná.
VC - A banda toca há quanto tempo?
RAIZ - Oficialmente, a banda tem 2 anos e meio. Porém, os integrantes já trabalham juntos há muitos anos, considerando as parcerias paralelas e anteriores. Com a formação atual, contando com Luan Vilela, a banda toca há 09 meses.
VC - Se inspiraram em quem?
RAIZ - Cada integrante tem sua onda e a banda atua onde essas ondas se encontram. Nome relevantes do reggae, pop e rock são as principais referências, mas o EP da banda conta com pitadas de blues, música nativista, samba... A lista é grande!
VC - Quantas músicas já escritas e quantas gravadas?
RAIZ - O EP conta com 7 faixas, porém, a banda está em processo de gravação das 5 faixas adicionais que fecham o primeiro álbum do grupo. As composições, porém, não se limitam ao disco. A Raiz Vermelha segue compondo, produzindo e desenvolvendo ininterruptamente.
VC - Como tem sido a aderência da galera?
RAIZ - A banda vem conquistando seu espaço enraizada na disseminação das canções do EP e em shows fortíssimos em diversas casas da região. A Raiz Vermelha deixa sempre novos admiradores e amigos por onde passa.
VC - Quais são os planos da banda para o futuro, seus próximos lançamentos e turnês?
RAIZ - A banda busca, principalmente, novos palcos no Paraná. Além do lançamento do álbum completo em 2016.
VC - O que vocês têm escutado de som de fora?
RAIZ - Cada membro da banda traz uma pitada de som estrangeiro. SOJA é uma banda que a Raiz Vermelha tem incorporado bastante. Mas ouvimos também muito blues, hard rock, pop... Eric Clapton, Led Zeppelin, Red Hot Chilli Peppers, Fela Kuti, Beatles, Chet Baker e Faker… A lista é, novamente, longa!
VC - Aos músicos, como eles acham que será o futuro das vendas de CDs e vinis e se acreditam que formatos digitais algum dia substituirão completamente os formatos mais antigos?
RAIZ - A banda de maneira geral não acredita em realização financeira através da venda de CDs e Vinis. A tendência é clara, mesmo os carros já saem de fábrica sem suporte para plataformas como o CD, porém, não acreditamos nem intencionamos abandonar as antigas plataformas. CDs e vinis são simbólicos, itens de coleção, comprados por quem acredita e curte a banda, além de uma compilação do trabalho artístico para além do som, com informações, fotos, curiosidades do processo. A decadência mercantil dessas plataformas é lamentável.
VC - Qual conselho vocês dariam para quem está pensando em começar a tocar em banda independente?
RAIZ - Firmeza e retidão a todos os envolvidos. A banda é um grupo de membros independentes que precisam estar sempre em conexão e harmonia para superar toda a sorte de obstáculos que surgem no caminho de uma banda autoral e independente. Não desistir e permanecer fiel e concentrado em seu trabalho é vital. Outro conselho é simples e poderoso: amar o que se faz. Mas para isso não tem fórmula.
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