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05/04/2021 13:52
Palotinenses representarão o Brasil em Acampamento Internacional de Ciências

O evento contou com 345 projetos finalistas desenvolvidos por 716 estudantes de todo o Brasil

Palotina - Pelo quinto ano consecutivo, os palotinenses João Pedro Silvestre Armani (Colégio Alfa) e Carlise Debastiani (diretora do Colégio Terra do Saber) participaram da maior Feira de Ciências do Brasil, a FEBRACE. A 19ª edição da Feira, que ocorre presencialmente na Universidade de São Paulo, aconteceu virtualmente de 15 a 27 de março, a fim de atender as medidas para evitar a propagação do coronavírus. O evento contou com 345 projetos finalistas desenvolvidos por 716 estudantes de todo o Brasil.

Um deles é o projeto desenvolvido pelos palotinenses, o qual utilizando resíduos agroindustriais descobriram potentes substâncias e princípios ativos para combater o mosquito Aedes aegypti, formulando três soluções inseticidas com efeito letal em ovos, larvas e pupas. Através dele obtiveram três premiações, sendo elas, o 3º lugar em Ciências da Saúde, Prêmio Defesa Civil do Estado de São Paulo e o credenciamento para o National Youth Science Camp.
O prêmio internacional foi oferecido pela Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, que dentre os mais de 700 estudantes, selecionou apenas quatro para serem os "delegates" e representarem o Brasil nesse evento, sendo um deles, o aluno João Pedro. O acampamento científico normalmente aconteceria na Monongahela National Forest em West Virginia (Estados Unidos) e duraria quatro semanas, sendo que nele, já palestraram cientistas como Neil Armstrong, o qual apresentou os planos futurísticos para a missão Apollo tripulada à Lua, em 1964.
Esse programa tem foco na ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) e foi projetado para homenagear e desafiar alguns dos líderes em ascensão e oferecer-lhes oportunidades para se envolver com profissionais das diversas áreas da Ciência. Entretanto, devido à pandemia da Covid-19, o NYSCamp 2021 será uma experiência inteiramente virtual que incluirá palestras, estudos dirigidos e seminários com profissionais STEM de prestígio e emergentes que estão fazendo a diferença em seus campos de estudo.
“Fiquei extremamente feliz e lisonjeado pela oportunidade que foi nos dada. Participar, mesmo que virtualmente, de um evento de tal grandiosidade, prestígio e excelência será, com certeza, uma experiência inesquecível. As trocas de experiências, culturas, conhecimentos e inovações serão muito enriquecedoras, além de estar em contato direto com o inglês e desenvolver outras habilidades”, destaca o aluno.
Os autores salientam que o trabalho, que englobou diversas etapas e temas, envolveu a participação de inúmeras pessoas e instituições, sendo através de fornecimento de materiais ou de informações, aos quais eles agradecem. O Projeto teve o apoio do Setor de Endemias de Palotina, em especial dos supervisores Helena Aparecida Wiegue e Valdir Alves de Matos Júnior, da Coordenadora Terezinha Zanetti e das agentes Leoni Rossarolla Arcanjo, Rosalina Bastos e Sônia de Fátima Silva, assim como dos professores da UFPR, Alessandro Jefferson Sato, Lucíola Thais Baldan, Dilcemara Cristina Zenatti, Roberta Paulert, Cláudia Caramelo Brazão, Alexandre Pereira e Julião Martinez. Além deles, os palotinenses agradecem à professora Luciana Bonfim, Cotriguaçu, ao LABORTEC, C. Vale, Vinícola Bordignon, Cafeeira Copacol, TresBomm, Carmem Nava, Elza Seleme, Mirtes Benetti, Gládis Bonafim e Andressa Bittencourt. “Parafraseando Newton, se conseguimos enxergar mais longe foi porque nos apoiamos em ombros de gigantes”, reiteram.

Experimentos
Após o desenvolvimento das soluções do trabalho, montou-se os experimentos, os quais foram conduzidos seguindo a metodologia proposta pela Organização Mundial de Saúde (WHO) e pela FIOCRUZ para esse tipo de testagem. No total, foram proferidas análises com 1.200 ovos, 3.000 larvas e 3.000 pupas do mosquito da dengue. Como resultados, observou-se altas taxas de mortalidade dos exemplares, sendo que em menos de uma hora após a aplicação dos produtos desenvolvidos, 100% das larvas e pupas haviam morrido. Desse modo, desenvolveu-se inseticidas eficazes, rápidos e seguros.

Fonte: Folha da Terra Crédito: Divulgação


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