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21/06/2020 22:50
Professor da UFPR Litoral desenvolve teste rápido para covid de R$ 10

A UFPR Litoral, através de pesquisa do professor Luciano Huergo, criou uma nova tecnologia de diagnóstico para Covid-19, por método imunológico

A UFPR Litoral, através de pesquisa do professor Luciano Huergo, criou uma nova tecnologia de diagnóstico para Covid-19, por método imunológico. “Desenvolvi um sistema de microbeads, nesse sistema as proteínas virais ficam mobilizadas em um suporte sólido, onde detectamos IgG na amostra. O resultado é colorimétrico. Em 15 minutos e custo estimado de produção cerca de 10 reais”, afirma o pesquisador.

“Não encontramos no mercado produto similar que seja capaz de detectar dois antígenos com tanta rapidez, escalabilidade e preço. O fato de as proteínas estarem em solução e não fixadas em um substrato seco, como teste imunológicos tradicionais, reduz o número de falsos positivos. Além disso, o uso de nanopartículas e reagentes cromogênios especiais aumenta a sensibilidade de detecção do nosso método”, salienta Huergo. Segundo ele, o método de diagnóstico imunológico é capaz de detectar IgG com um micro litro de soro ou sangue, pode ser realizado em placas de 96 poços com tempo de separação. O resultado do teste é observado por mudança de cor.

“Temos opção de produzir também um teste duplo capaz de detectar IgG contra dois antígenos virais (proteína N e proteína S1), assim, a confiabilidade do teste aumenta com redução de falsos positivos. As proteínas virais usadas como antígenos são de fabricação própria, o que reduz os muito os custos dos testes.”, continua Luciano.

Nas amostras realizadas até o momento, a sensibilidade e especificidade foi de cem porcento. O desafio da equipe agora é obter mais amostras, positivas e negativas, para validar o método. Outro desafio é ampliar a escala e para isso é necessária a importação de insumos, que podem levar até 30 dias para chegar. “Além disso precisamos de parceiros para escalonar produção, conjugar a forma de produção com ergonomia para o usuário final, desenvolver layout de caixas de transporte, frascos, registro na ANVISA e rede de produção, distribuição e comercialização”, conclui.

 

Fonte: Assessoria UFPR Foto: Luciano Huergo


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