Dois óbitos foram registrados ainda em 2019; o restante ocorreu nos primeiros cinco meses de 2020. Ano epidemiológico começou no fim de julho.
O Paraná chegou a 132 mortes por dengue em menos de seis meses, conforme boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado na tarde desta terça-feira (12). Dois óbitos foram registrados ainda em 2019. O restante ocorreu nos primeiros cinco meses de 2020.
O ano epidemiológico começou no fim de julho do ano passado e vai até o mesmo período deste ano. Da semana anterior para cá, foram dez novas mortes registradas. Cinco vítimas não apresentavam outra condição de saúde associada, segundo a Sesa. Veja abaixo:
Paranavaí: duas mulheres, sendo uma de 67 anos, com cardiopatia associada, e outra de 58 anos, sem comorbidade;
Foz do Iguaçu: homem de 53 anos sem comorbidade;
Cascavel: jovem de 21 anos sem comorbidade;
Douradina: idoso de 91 anos sem comorbidade;
Sarandi: mulher de 54 anos com epilepsia associada;
Toledo: mulher de 43 anos, que passou por cirurgia bariátrica há quatro anos;
Tupãssi: homem de 63 anos com hipertensão;
Assis Chateaubriand: menino de 8 anos sem comorbidade;
Maringá: menino de 4 anos que apresentava sequela neurológica.
Mais de 167 mil casos
Com o aumento de 10.289 casos em uma semana, o estado registra 167.707 casos da doença desde o fim de julho do ano passado. No Paraná, 228 municípios estão em situação de epidemia.
Entraram para a relação Apucarana, Congoinhas, Planalto, Jundiaí do Sul e Foz do Jordão. Todos apresentam taxa de incidência proporcional acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
“Alertamos a população para ações de combate à doença com a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, pois os principais focos de transmissão estão nos domicílios e precisamos da participação de todos neste controle”, disse o secretário de Saúde, Beto Preto.
Curva de redução
Na avaliação da secretaria, apesar do número expressivo de casos, a curva epidemiológica da dengue começa a mostrar tendência de queda no Paraná.
De acordo com análise da Sesa das quatro últimas semanas, essa tendência de redução pode ser avaliada em pelo menos 167 municípios.
A atual tendência de queda independe do índice acumulado no período epidemiológico, informou a secretaria. O cálculo é feito semanalmente, avaliando a taxa de incidência em cada cidade.
É o caso de Iracema do Oeste, que no período total acumula a maior taxa do estado, com mais 17 mil casos por 100 mil habitantes, proporcionalmente, registra nesta semana a incidência 473 casos por 100 mil habitantes.
“Ainda é uma taxa elevada, o município segue em epidemia, mas a diminuição é real”, avalia Raul Bely, da Assessoria de Informação Técnica da secretaria.
Outro exemplo é a cidade de Santa Isabel do Ivaí, conforme a Sesa. De uma incidência acumulada proporcional de 16.598 por 100 mil habitantes, reduziu a taxa nas últimas quatro semanas.
De acordo com a secretaria, também estão neste grupo de cidades que apresentam real tendência de queda na taxa de incidência de casos: Quinta do Sol, Itaúna do Sul, Quatro Pontes, Floraí, Paranapanema, Icaraíma e Santo Antônio do Caiuá.
“Não quer dizer que as cidades estão livres da circulação do vírus, mas a redução mostra que a eliminação manual dos criadouros, aliada a outras técnicas de combate, pode reduzir o número de casos”, destaca Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa.
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