Bolsa
IBOVESPA
|
Câmbio
Dólar |
Euro |
Peso Arg |
Ouro (onça) |
Geral/Região
15/06/2019 12:56
Sindicato Rural de Palotina defende aviação agrícola como ferramenta para resultados na produção

O Sindicato Rural de Palotina está na luta para que não seja proibido o uso da aviação agrícola no Paraná

Palotina - O Sindicato Rural de Palotina está na luta para que não seja proibido o uso da aviação agrícola no Paraná. Projeto de Lei que tramita na Assembleia Legislativa, de autoria do deputado Tadeu Veneri (PT), pretende proibir a pulverização área de agroquímicos. O vice-presidente do Sindicato Rural Patronal de Palotina, Edmilson Zabott, explica que foi encaminhada correspondência para os deputados expondo a importância do setor agrícola e também do uso da aviação agrícola como ferramenta essencial para a produção de grãos. Edmilson destacou que o Projeto de Lei é inconstitucional e não condizente com a realidade. Ele assegura que é impossível manter a produção agrícola como é hoje sem a pulverização aérea. “O prejuízo seria enorme e não só para o produtor. As perdas na produtividade acarretariam consequências para a cadeia animal porque a base da ração seria afetada. Hoje, o Paraná, e principalmente a região Oeste, está se transformando no maior produtor de proteína animal do mundo. E a maior fonte de alimentação da suinocultura, avicultura e piscicultura é o milho, cultura que depende do controle da aviação agrícola”, diz.
Confira no box a íntegra da correspondência enviada pelo Sindicato Rural de Palotina aos deputados paranaenses.


Informação aos deputados estaduais
Leia a íntegra da correspondência encaminhada pelo Sindicato Rural de Palotina aos deputados paranaenses expondo sobre a importância da aviação agrícola.

Sr. Deputado Estadual
Curitiba – Pr.

Prezado Senhor:
O Sindicato Rural Patronal de Palotina, entidade de classe que defende os interesses dos produtores rurais em especial dos Empregadores, vem por meio desta solicitar o seu apoio em defesa do Produtor Rural, em Não apoiar o Projeto de Lei n. 02/2018 de Autoria do Deputado Estadual “TADEU VENERI”, que mais uma vez está legislando contra o setor produtivo rural.
Este projeto tem como objetivo, “Proibir o Uso de Aeronaves nas Aplicações de Agroquímicos “ nas culturas implantadas no estado do Paraná.
A justificativa desta entidade em pedir o apoio para a não aprovação deste Projeto se dá pela necessidade do uso desta ferramenta como outras que o produtor precisa utilizar em determinados períodos e culturas para combater pragas e doenças. Que se não utilizadas adequadamente e nos períodos necessários poderá inviabilizar a produção, trazendo enormes prejuízos econômicos e de produção. Produção de grãos principalmente para alimentação humana e em especial a produção de Proteína Animal (Frango, Peixe, Leite, suíno) que é hoje o esteio do Estado, na sua economia, geração de empregos e poderá trazer enormes problemas sociais.
Cabe lembrar que hoje a produção de grãos (milho e soja) permite produzir ração para o uso nas granjas que serão transformadas em carnes e que a falta destas matérias primas poderá ocasionar redução de produção nas granjas com isso a redução de abate, e o resultado final disso é o desemprego nas grandes plantas frigoríficas. (Exemplo do que ocorreu quando na falta de produção por questões climáticas no passado).
Também como justificativa lembramos que nenhum produtor irá utilizar esta ferramenta (avião) e agroquímicos sem que haja extrema necessidade, visto que estas ferramentas tem um custo elevado para sua utilização, portando somente será utilizado em último momento, pois os custos de produção hoje são extremamente altos e não permitem o uso indiscriminado ou por que querem fazê-lo.
Portanto senhor Deputado, em nome da classe produtora, solicitamos o seu especial apoio para que este Projeto de Lei n.02/2018 não seja aprovado nesta casa de leis.
Certos de vossa especial atenção e apoio desde já agradecemos em nome dos produtores rurais.

Atenciosamente,

Nestor Antônio Araldi
Presidente

Edmilson J Zabott
Vice-presidente

 

Fonte: Assessoria Crédito: Divulgação


PUBLICIDADE