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30/04/2018 21:51
Conselho da Mulher presta homenagem a Marlene Weber

A sétima mulher homenageada é Marlene Maria Weber Rubert, popularmente conhecida como Marla

Palotina - A sétima mulher homenageada é Marlene Maria Weber Rubert, popularmente conhecida como Marla, nascida em 28 de setembro de 1959, em Guaíra-PR. Casada com Gilberto Rubert, em 03 de dezembro de 1983, tem 3 filhos: Raisa Vitória, Racine Augusta e Arthur. Formou-se em Serviço Social pela Universidade Católica do Paraná em 1982, estagiou durante dois anos no Hospital Cajuru, em Curitiba. Tão logo chegou a Palotina, em janeiro de 1983, procurou trabalho na Prefeitura Municipal e como a profissão de assistente social não era muito conhecida por aqui, propôs trabalhar durante três meses, sem rendimentos para demonstrar o que este profissional poderia desempenhar. Sendo assim iniciou sua vida profissional, trabalhando para a Prefeitura no Centro Social Urbano, iniciando com um colega médico e uma técnica de enfermagem, um trabalho de atendimento médico, já que na época existia somente uma unidade do Estado que atendia doenças contagiosas, e também os hospitais particulares que internavam pelo SUS.
Nestes primeiros anos de trabalho, destaca entre tantos dos quais participou, o auxílio na coordenação da construção do Mutirão I e Mutirão II, o trabalho de parceira com a Emater no interior do município com trabalhadores volantes (aviário Vila Floresta e arrozal na Vila Santo Antonio), dentre inúmeros outros trabalhos com a comunidade.
Ao longo desta caminhada, teve a oportunidade de estudar e assim fez três especializações na área de serviço social, duas pela Universidade Oeste do Paraná-UNIOESTE e uma pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Pode dizer “que o trabalho foi um fator muito importante na minha vida, porque ele completou os meus dias, e a participação do meu esposo Gilberto, como pai atuante nas nossas rotinas foi determinante para isso, pois ele sempre foi muito presente nas nossas vidas e na educação dos nossos filhos”, comenta.
Sendo assim, conseguiu durante estes anos de trabalho como assistente social, desempenhar muitos papéis, além do trabalho como assistente social na Secretaria de Saúde, sendo Conselheira Titular do Conselho Municipal da Assistência Social, Conselheira Titular do Conselho da Criança e do Adolescente, Presidente do Conselho de Saúde, membro do Conselho Consultivo do Trânsito, Presidente da Comissão Municipal da Luta Contra a Aids, membro da Rede de Proteção contra a Violência de Crianças e Adolescentes.
Também foi secretária de Saúde no período de 2000-2003. E como gestora pública, participou das transformações que nortearam muitas das leis e adventos que hoje temos como a Constituição Cidadã de 1988 e todos os adventos do SUS e seus desmembramentos. Mudanças que passo a passo também transformaram o nosso município, como: as transferências das contas fundo a fundo, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal, criou um percentual de caixa obrigatório e os municípios tiveram que criar uma conta exclusiva para a saúde, nesta época também houve a territorialização do Município em microáreas e a organização do acesso aos serviços de saúde pelos habitantes através das Unidades Básicas de Saúde em locais descentralizados. Participou efetivamente da iniciação da primeira equipe do Programa Saúde da Família no Bairro Santa Terezinha, a construção do Hospital Municipal, que inicialmente era um Pronto Atendimento 24 Horas. As lutas contra o Aedes aegypti, a AIDS, as gripes, etc. Ultimamente, vinha realizando juntamente com as nossas equipes da Secretaria de Saúde e Hospital Municipal , um trabalho educativo sobre o trânsito no nosso município, e também sobre o uso consciente dos serviços de saúde (urgência /emergência), com palestras educativas para a população em geral, nas associações de moradores do interior e da cidade, em empresas , escolas, participação em conferências municipais, participação em eventos regionais sobre trânsito, Fóruns Municipais, iniciando, também, um levantamento estatístico mensal sobre os acidentes de trânsito no município.
Participou efetivamente da iniciação do Conselho Consultivo do Trânsito, juntamente com o Ministério Público, DETRAN-PR, ACIPA, OAB Palotina, UESPAR, UFPR, Rotarys, os ciclistas, motoqueiros e vários outros segmentos organizados da nossa comunidade, com reuniões mensais, organização de panfletagens, participação na organização de duas caminhadas pela Paz no Trânsito, participação na organização de duas Simulações de Acidentes.
“Sinto realizada a frente dos muitos trabalhos e papéis que desempenhei ao longo do tempo, sempre tive muito boa vontade em fazer o melhor para todos que de mim se aproximassem os usuários, os colegas, e sempre fui muito feliz também com a minha família extensa, que sempre me apoiou, e exultou com as minhas conquistas”, destaca.
Ela acrescenta, “eu penso que a mulher desempenha um papel primordial na sociedade, ela é a gestora de inúmeras situações dentro dos seus lares, nos seus empregos, na comunidade, aos meus olhos nunca vi a mulher num papel secundário, sofro quando vejo ou percebo injustiças, discriminação e violência contra as mulheres, e se tenho possibilidade, nunca deixo de expressar o que penso a respeito”.
Gosta muito de viajar com o esposo e sempre que podem, dão umas voltas por aí. Gosta também de estar com os amigos e familiares e conversar. Gosta de bordar, ler, cuidar de plantas e estar sempre aprendendo.
A mensagem que gostaria de passar se baseia nesta frase de Ian McEwan. ‘Mas eis a verdade mais limitadora da vida, é sempre aqui e agora, nunca lá e depois.’
“A nossa atitude é muito importante, na luta diária da vida, então sempre esteja esperto, vigilante sobre a tua vida e teus pensamentos, não te permitas ficar refém dos outros. Temos que ter atitude na política, estudando, conhecendo e participando das decisões que norteiam as nossas vidas, não podemos relegar aos outros esta tarefa, temos que ter atitude com os cuidados na nossa saúde, ninguém se cuidará por nós, temos que cuidar das nossas casas, do nosso ambiente, deixando o limpo, protegendo nossa família e semelhantes de doenças evitáveis, temos que estar vigilantes com as nossas vidas no trânsito, respeitando os espaços dos demais e tendo atitudes positivas, temos que estar vigilantes com os nossos filhos para que trilhem o bom caminho, evitando as drogas e outros danos, penso que este pensamento se encaixa para todos nós, mas em especial para as mulheres. Então é sempre aqui e agora que tenho que ter atitude, cuidado e amor, para ter mais liberdade e ser feliz”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Comunicação/Palotina - Crédito: Divulgação


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