Terra Roxa - Um projeto integrado do Governo do Estado - por meio da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Copel e Sanepar - em parceria com a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Terra Roxa permitiu que 85 famílias do município, no Oeste do Estado, realizassem nesta sexta-feira, dia 1º, o sonho da casa própria. O Residencial Parque das Nações recebeu investimentos de R$ 3,3 milhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
As moradias possuem de 35 a 48 metros quadrados e as prestações variam de R$ 178 a R$ 331 mensais, de acordo com a renda de cada família atendida. Os imóveis são avaliados R$ 39 mil, em média, e foram construídos na modalidade associativa, onde os futuros moradores são corresponsáveis pela fiscalização das obras, em conjunto com os órgãos públicos.
O governo estadual participou do projeto com a assessoria técnica da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e os serviços da Copel e Sanepar na instalação dos sistemas de energia, água e esgoto do residencial. O município também fez aportes adicionais de recursos para a melhoria da iluminação pública e paisagismo da região.
De acordo com o diretor de Programas e Projetos da Cohapar, Orlando Agulham Junior, o projeto é fruto do esforço coletivo dos entes públicos em prol da população mais carente. “O governador Beto Richa é um gestor sensível às necessidades das famílias paranaenses, em especial daquelas que mais precisam do apoio do Estado para avançar na vida, como no caso da conquista da casa própria”, avalia.
Estiveram presentes no evento os deputados federais Osmar Serraglio e Sérgio Souza; os deputados estaduais Fernando Scanavaca e José Carlos Schiavinato; autoridades e lideranças locais e regionais.

SONHO REALIZADO - A artesã Sonia Maria Brunassi, de 44 anos, está entre as contempladas com uma nova casa. “Desde que eu vim de São Paulo para o Paraná, em 2002, eu pago aluguel. Nessa última casa nós estávamos pagando R$ 350 todos os meses e é um dinheiro que faz falta”, conta.
Agora, com o dinheiro do aluguel que vai economizar, ela espera melhorar ainda mais o novo lar, onde morará com o marido e a filha. “Nós vamos pagar uma prestação menor do que o aluguel. Eu quero usar essa diferença para construir o muro e ir ampliando a casa aos poucos”, conclui Sonia.
Outra família beneficiada foi a da dona de casa Helena dos Santos, 46. Ela e o marido viviam em um terreno dividido com outras duas famílias. “É complicado porque além da casa ser pequena e de madeira, nós não tínhamos muita privacidade, mas como não tínhamos condições de nos mudar acabamos ficando lá mesmo”, relata.
Na casa nova, onde ela morará com o marido, Helena quer montar um lar do jeito que gosta. “Agora eu vou fazer as coisas do jeito que eu quiser, sem me preocupar se amanhã ou depois alguém vai me tirar daqui”, comemora a dona de casa.
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