Palotina – Na segunda-feira, dia 29 de fevereiro, começam as aulas na UFPR - Universidade Federal do Paraná, e o Setor Palotina receberá cerca de 2 mil estudantes neste ano de 2016, um crescimento considerável de estudantes – aproximadamente 610 alunos novos que fizeram vestibular, se matricularam e estarão ingressando nos cursos oferecidos pelo Setor Palotina.
A procura pelos cursos ofertados pela UFPR neste ano teve um aumento significativo, primeiramente por ser uma universidade pública, outro fator é a crise em que o país está passando, mas principalmente pela estrutura e a qualidade oferecida pelo Setor Palotina. O exemplo dessa procura é o curso de Engenharia de Aquicultura, que em anos anteriores tinha-se dificuldade em preencher as vagas oferecidas e neste ano, todas as vagas foram plenamente preenchidas.
O Setor Palotina conta hoje com aproximadamente 260 colaboradores, entre professores, técnicos e terceirizados, número que até o final deste ano deverá chegar a 300.
A secretaria do Setor Palotina que conta com quatro funcionários, atende aos acadêmicos e à comunidade no horário das 07h às 21h30.
Formaturas – Aproximadamente 150 acadêmicos se formaram. Os cursos de Medicina Veterinária, Biologia e os três cursos tecnológicos já tiveram as formaturas realizadas. Já o curso de Agronomia terá a primeira formatura realizada, será no dia 18 de março.
O diretor do Setor Palotina Elisandro Frigo, afirmou que a procura pelos cursos vem aumentando, uma vez que a universidade demonstra a cada dia mais sua capacidade e sua qualidade. “Tivemos melhorias na nossa infraestrutura e a gente fica bastante feliz, tivemos o incremento de acadêmicos nesse início de ano, nós temos cursos que ainda não completaram todas suas turmas, então é natural que todo ano entre mais acadêmicos do que os que acabam formando”.
Entre os mais concorridos, permanecem os cursos de Medicina Veterinária e Agronomia, afirmou Frigo. “Temos a Medicina Veterinária e Agronomia como os carros chefes no volume da procura, no volume de alunos, relação candidato vaga, as nossas Engenharias esse ano foram bastante procuradas, Engenharia de Energias Renováveis, Engenharia da Aquicultura, nosso curso de Ciências Biológicas teve uma boa procura também, o nosso curso de Biotecnologia que é noturno também, as nossas licenciaturas, Ciências Exatas, Ciências da Computação um pouco menos procuradas, mas é porque são recentes, ainda estão em processo de implantação, mas já nos surpreendem pelo volume de candidatos que possuem”, explicou
Diante disso, a estrutura também necessita acompanhar o crescimento. “Apesar dos cortes a gente encerrou algumas obras que estávamos finalizando, iniciamos novas, a nossa cantina, algo que a gente precisava há muito tempo está sendo finalizada, logo a gente lança um edital para que as empresas da região possam concorrer para prestar esse serviço que é da cantina da Universidade, deveremos começar logo a reforma do Seminário, o Reitor esteve aqui recentemente e nos deu garantia que a primeira etapa da obra já vamos licitar agora, entre outras obras, no ano passado mesmo com a crise, nós tivemos o término do Restaurante Universitário e entre outras pequenas modificações que e a gente tem conseguido executar”.
O Setor Palotina faz conexão com o prédio do Seminário, representando uma grande área e estrutura. Trata-se de um espaço aberto para a visitação, inclusive para conhecer a estrutura do Setor da UFPR. “O setor é aberto, a gente tem uma trilha muito bonita entre o Seminário e o Setor, que as pessoas podem usar para fazer caminhada, toda iluminada, tem uma pequena Igreja dentro que as pessoas frequentam, uma das primeiras de Palotina, que fica dentro da mata, tem o acesso por dentro da mata todo iluminado, o campo de futebol que as comunidades utilizam, eu sempre convido a comunidade que venham passear dentro da Universidade, fazer sua caminhada, muitas pessoas caminham no lago, caminhe dentro da Universidade, tem uma trilha para isso e consequentemente visite as estruturas da Universidade e vejam quão bem foram aplicados os impostos dos brasileiros na Universidade Federal do Paraná”.
Sobre a criação da extensão em Maripá, ele afirmou que “esse projeto de Maripá está avançado, o recurso de Maripá está garantido, depositado dentro da Universidade, mas infelizmente a gente está na morosidade do serviço público em Brasília em que Maripá como é um campus novo, uma extensão nova, demorou para Brasília entender a ligação do campus de Maripá com o Setor Palotina, então nós tivemos que inúmeras vezes enviar documentos e mais documentos e a gente espera que nos próximos dias se resolva, afinal o dinheiro está lá desde o ano passado para nós realizarmos a obra, a empresa já foi contratada, foi licitado, tivemos a última negativa agora do governo de que os documentos foram recebidos e assinados e que agora precisa apenas do parecer jurídico da FINEP no Governo Federal, nós imaginamos que tão logo isso se resolva a gente começa a obra que é um sonho antigo nosso”, finalizou ele.