O Estado do Paraná teve avanços na área de transplantes e doações de órgãos neste ano de 2015, observando e comparando o mesmo período do ano passado, o número de doações concretizadas dobrou – passando de 12 para 24 – enquanto o número de transplantes aumentou em 85%, subindo de 21 para 39 procedimentos, conforme tabela acima.
Pelo sistema público, o Brasil é o líder mundial em transplantes de órgãos, foram quase 21 mil ao ano passado, porém ainda tem 43% das famílias abordadas que ainda não autorizam a doação. A decisão final sobre a doação é da família e mesmo se o paciente declarar que é doador, ela pode recusar. Por isso, a abordagem é tão importante.
Para a família que decide doar, fica o sentimento de que a vida continua em outras pessoas.
Um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade de vida, quanto mais nós nos conscientizarmos da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos.
As pessoas devem ser incentivadas a declarar para seus familiares e amigos a intenção de ser um doador. O simples gesto de avisar a sua família que você é um doador, pode salvar vidas. Apesar de a intenção ser alta é necessário conversar com a família sobre a intenção de doar, só assim a família terá a liberdade de organizar a doação dos órgãos do seu ente querido. Podem ser doados rins, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como ossos, tendões, pele, córneas e valvas cardíacas. Ou seja, um único doador pode salvar 10 vidas.
Pesquisam ainda mostram que a falta de informação correta é um dos grandes empecilhos par a doação de órgãos no Brasil. Esta falta de informações gera dúvidas e vários tipos de medo na população. Por isso é muito importante ler e se informar a respeito da doação de órgãos.
Um bom começo é pensar na doação como um ato humano, de coragem e que salva vidas.
A DOR TRANSFORMA EM VIDA A ESPERANÇA DE UMA NOVA VIDA.